Exercícios: enquanto você malha, tira o foco dos problemas, se concentra na atividade e consegue relaxar. Mais: "As endorfinas (substâncias produzidas enquanto você se exercita) alimentam o circuito de recompensa do cérebro, que responde pelo prazer e pela motivação e reduz a tensão", fala a neurologista Sonia Brucki. Comer também ativa essa estrutura cerebral, por isso é tão comum descontar assim a tensão acumulada.
Sexo: quando a ansiedade aperta, é comum o tesão ir lá embaixo, você adiar a transa... e deixar de aproveitar um jeito poderoso de relaxar (além de mais gostoso do que roer as unhas). É que, durante a excitação, ocorre um pico na secreção de endorfina e dopamina, substâncias capazes de bater os níveis de cortisol, hormônio produzido em situações de tensão. Além disso, o toque estimula a liberação de ocitocina, que aumenta o desejo e a vontade de ficar juntinho, o que contribui para administrar a ansiedade.
Meditação: aquietar a mente e focar na respiração reduz a liberação de hormônios associados à ansiedade e acalma no ato. Um estudo recente da Escola de Medicina da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, provou que a meditação aumenta a massa cinzenta no hipocampo, região do cérebro diminuída em pessoas estressadas e ansiosas. "Meditar ajuda você a se tornar dona dos seus pensamentos e atitudes e afasta a sensação de descontrole diante dos problemas, causa da ansiedade", fala Márcia De Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda (Ciymam), em São Paulo.
Ioga: combinação de atividade física e meditação, ela tem efeito ansiolítico comprovado. Pesquisadores da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, mostraram que uma hora de prática aumenta em 27% os níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, um neurotransmissor com atividade reduzida nos ansiosos.
Acupuntura: para a medicina chinesa, o desequilíbrio entre as energias vitais do organismo e a predominância do yang (calor) sobre o yin (frio) é o que desencadeia a ansiedade. O acupunturista Marcius Mattos Ribeiro Luz, de São Paulo, explica que, enquanto os remédios ansiolíticos desaceleram o cérebro, aliviando a ansiedade, a ativação dos pontos certos pelas agulhas pode ser uma solução definitiva. O local das picadas depende da origem da ansiedade. A duração do tratamento varia com o diagnóstico do especialista, mas costuma começar com duas sessões semanais e durar pelo menos seis meses.
Terapia: a cognitivo-comportamental é uma das mais usadas para tratar a ansiedade. Em conversas com o especialista, você entende o que a está deixando tensa e o que pode fazer para melhorar. "Como é focada no problema, o resultado costuma ser rápido", fala Angelita Scardua.
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